sábado, 24 de março de 2012

O ANTIGO E O ATUAL.

Mais uma postagem que trouxe do meu outro blog, o SÃO LOURENÇO - Caminho das Águas. Quem quer conhecer um pouco da minha cidade, visite o blog, que é dedicado totalmente à ela.

http://pousodolourenco.blogspot.com.br

Quinta-feira, 27 de maio de 2010.

AS FONTES AO LONGO DOS ANOS

Evoluir é preciso, o trem da História não pode parar.
Na ânsia do novo, no medo de "envelhecer" o Homem vai mudando a aparência das cidades, num caminhar sempre para a frente, correndo atrás do moderno, do atual.

Em 1918 a Fonte Gasosa era assim ! Imagino que a cobertura devia ser em metal, com os rendilhados característicos da época e tão bonitos.


Atualmente ela é assim. Bonita, na brancura sóbria e elegante.
Mas aquela de 1918...
É a minha preferida !

Será que a Fonte Vichy sempre teve esse formato ?
Não conheço outro modelo. Com seu feitio arredondado e a beleza da grade no vidro, ela é a nossa marca registrada.

Hoje a Fonte Vichy é cercada pela mureta em verde e branco, gramado e flores. Não mudou muito.

A primeira vez que vi essa foto, numa imagem apagada e sem texto, pensei tratar-se de algum engano: não existe em São Lourenço construção desse porte !
Mais tarde descobri ser a Fonte Magnesiana da década de 30.
E fica a pergunta que me intriga: por que razão demoliram uma obra tão imponente ???

Fonte Magnesiana atual, e desde a década de 40.
Qual terá sido a razão para construírem uma fonte monumental na década de 30, e já na década seguinte tê-la substituído ?

Em 1942 (ou 45) , a Fonte Sulfurosa era assim ! E creio que ficou dessa maneira até a década de 60.
Não sei do que gosto mais, se da fonte ou da roupa elegante dos aquáticos...

Moderna, alçando vôo, está a Fonte Sulfurosa nos tempos modernos.

Eu prefiro a antiga...

- Que mania de gostar de "coisa velha" !!!
- Não ! É simplesmente usar a lógica: por que destruir o que já existe para construir outro novo no lugar ? É o que se costuma chamar de "trocar o 6 por meia-dúzia".
Não seria mais interessante deixar o que já existe e acrescentar o novo em outro lugar ?

Enfim...

3 comentários:

  1. Oi Flora,
    sabe que apesar de ser personalidade 5, por vezes também me questiono sobre a estranheza de "trocar o 6 por meia-dúzia"! Principalmente na minha profissão.

    Quem está por dentro da economia nacional percebe que muita legislação é ficticia. Vem mudar tudo para igual. Em 2010, por exemplo, a contabilidade sofreu uma tremenda reforma de fundo. Nós contabilistas tivemos de cursar aulas de atualiação págas do nosso bolso, adquirir novas versões de software profissional, só porque o Estado resolveu mudar tudo, alegando que a União europeia e a América assim o exigiram.

    Mal ficámos por dentro da nova contabilidade percebemos que mudaram os nomes mas de resto pouco mais alterou. Atiraram-nos simplesmente poeira para os olhos. A única coisa que mudou foi o dinheiro da nossa conta bancária e a perda de tempo, aprendendo nova linguagem: como chamar outro nome ao 6? Meia-dúzia :(

    Gosto muito de estabelecer esse paralelo na arquitetura local.
    Beijo.
    Rute

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  2. Gosto muito das coisas antigas também...
    aqui em Guarujá, quase mais nada da antiga e tão linda Guarujá...
    até o sossego já não é mais o mesmo...

    Adorei ver tudo isso amiga.. e a sua visita é sempre uma grande alegria.bjs...

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  3. Querida Flora!
    Não poderia deixar de comentar sobre essas ditas "evoluções" que ocorrem nas nossas cidades... É mesmo incrível a tendência humana de destruir o que é "antigo" para dar lugar ao "novo", e muitas vezes sem nenhuma necessidade. Talvez seja uma forma dos políticos se promoverem ou simplesmente uma maneira de "criar" frentes de trabalho... A verdade é que muitas vezes troca-se "seis por bem menos de meia dúzia", pois as edificações antigas eram e são,em vários casos, bem melhores do que as modernas de gosto duvidoso. Por exemplo,durante aquele nosso passeio à Argentina, vi prédios muito antigos, em estilo francês do princípio do século passado (belíssimos) que pra mim dão de 10 à zero nos edifícios novos e super modernos... Pode ser apenas uma questão de gosto, mas concordo contigo, que realmente em muitos casos, preservar o passado é uma forma de enriquecer o nosso presente.
    Adorei o post!
    Beijos!!!
    Teresa

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